
2007:
O que Você
Considera Arte?
A “Convocatória de Arte do Atelier Plano B” é um projeto anual promovido pelo Atelier de Arte Plano B, que “chama” artistas e todas as pessoas que são ligadas às artes de alguma forma ou não, para pensarem a arte através de suas expressões individuais e autorais, utilizando-se de suportes bidimensionais e em formatos que variam de ano para ano, aonde todos os trabalhos inscritos sempre farão parte da mostras. A Convocatória tem alguns objetivos, como o de divulgar a arte, chamando a participarem também escolas e espaços mais diversos possíveis e itinerar com cada edição realizada. Durante a Bienal B 2007, foram reunidos trabalhos de diversos artistas com a questão “O que você considera Arte?”.
2008:
Marcando
a Arte
A “Convocatória de Arte do Atelier Plano B” é um projeto anual promovido pelo Atelier de Arte Plano B, que “chama” artistas e todas as pessoas que são ligadas às artes de alguma forma ou não, para pensarem a arte através de suas expressões individuais e autorais, utilizando-se de suportes bidimensionais e em formatos que variam de ano para ano, aonde todos os trabalhos inscritos sempre farão parte da mostras. A Convocatória tem alguns objetivos, como o de divulgar a arte, chamando a participarem também escolas e espaços mais diversos possíveis e itinerar com cada edição realizada.
2009:
Arte
em Quadrado
A III Convocatória de Arte tem por objetivo, congregar tanto artistas quanto pessoas que de algum modo tenham alguma ligação com a arte, promovendo dessa forma a aproximação da comunidade em geral com o universo artístico, e oportunizando também aqueles que iniciam suas carreiras. Como resultado dessa proposta organiza-se uma grande exposição em que temos nomes reconhecidos e respeitados no cenário artístico, até alunos de escolas de 1º e 2º graus, cujos professores foram responsáveis pela organização e execução desses trabalhos. Dessa forma trazemos para dentro de nosso atelier um grande quantidade de pessoas por intermédio da visitação da exposição, que aproximam-se da arte através do envolvimento direto, ao mesmo tempo em que cria-se uma grande interação entre artistas das mais diversas procedências, tanto em relação as suas formações quanto de regiões do Estado e do Brasil.
2010-2011:
Arte
em Xeque
A “Convocatória de Arte do Atelier Plano B” é um projeto anual promovido pelo Atelier de Arte Plano B, que “chama” artistas e todas as pessoas que são ligadas às artes de alguma forma ou não, para pensarem a arte através de suas expressões individuais e autorais, utilizando-se de suportes bidimensionais e em formatos que variam de ano para ano, aonde todos os trabalhos inscritos sempre farão parte da mostras. A Convocatória tem alguns objetivos, como o de divulgar a arte, chamando a participarem também escolas e espaços mais diversos possíveis e itinerar com cada edição realizada.
2011:
1ª Pessoa:
Pessoas
Com a participação de 18 artistas que apresentarão imagens, instalações objetos, desenhos, audio, vídeo, vídeo interativo, projeção, ação e performance, a exposição “1ª Pessoa: Pessoas” aborda tema envolvente e muito pessoal revelando, por meio das obras apresentadas, os vários “eus tu eles”, que fazem parte de cada “pessoa” desses artistas. Oferecem ao público sentimentos, sensações, percepções e lembranças, que fazem parte de suas pesquisas e da pessoa do artista-criador.
2011:
In
Foto
O Projeto IN FOTO, idealizado pela artista visual e fotógrafa Kátia Costa, tem como objetivo mapear artistas que trabalham com a imagem em suas produções autorais. O trabalho tem como premissas a apropriação e a difusão; a primeira porque cada artista apropria-se da imagem do outro para constituir a sua; a segunda porque o trabalho propaga-se em uma rede de sentidos ultrapassando fronteiras para atingir novos lugares e públicos. A intenção da criadora é que ele migre “ad infinitum”. O projeto estabelece que cada artista, a partir da própria autora, faça uma fotografia com tema livre, dentro de determinadas regras e passe uma cópia para outro. O próximo artista deve incluí-la em sua foto e assim sucessivamente. Os elos da corrente expandem-se: uma imagem torna-se parte de outra até o possível desaparecimento (ou não), contudo, mesmo invisível, ela sempre será uma peça deste imenso quebra-cabeça em evolução. A situação construída por cada artista revela algo de si, de sua história, de um momento ou de um sonho. Sonho este que Kátia Costa leva ao limite: uma imagem dentro da outra em um fluxo incessante extrapolando os limites de espaço-tempo. Como diz Didi-Hubermann¹ : “(...) os tempos são trançados, feitos e desfeitos, contraditos e superdimensionados.” O tempo, aqui, estabelece uma visibilidade outra: expandida, espelhada. O artista cumpre o seu papel criando e recriando imagens, dando-lhes vida própria, ares de estranhamento ou de mistério; simplesmente registrando o efêmero, o passageiro ou um objeto do cotidiano, porém, uma única vez o registro de algo é feito e a sua repetição só se dá novamente ao se incorporar a uma nova fotografia. O projeto é instigante, tanto pela proposta coletiva inovadora que forma uma cadeia ou entrelaçamento, quanto pela possibilidade de infinitude que ele deve atingir.
Ana Zavadil
Crítica de Arte, Mestre em Artes Visuais pela UFSM.
¹DIDI-HUBERMANN, Georges. O que vemos o que nos olha. São Paulo. Ed.34, 1998. P. 146.
2011-2012:
Giro
na Arte
A “Convocatória de Arte do Atelier Plano B” é um projeto anual promovido pelo Atelier de Arte Plano B, que “chama” artistas e todas as pessoas que são ligadas às artes de alguma forma ou não, para pensarem a arte através de suas expressões individuais e autorais, utilizando-se de suportes bidimensionais e em formatos que variam de ano para ano, aonde todos os trabalhos inscritos sempre farão parte da mostras. A Convocatória tem alguns objetivos, como o de divulgar a arte, chamando a participarem também escolas e espaços mais diversos possíveis e itinerar com cada edição realizada.
2013-2014:
Encaixando
a Arte
A “Convocatória de Arte do Atelier Plano B” é um projeto anual promovido pelo Atelier de Arte Plano B, que “chama” artistas e todas as pessoas que são ligadas às artes de alguma forma ou não, para pensarem a arte através de suas expressões individuais e autorais, utilizando-se de suportes bidimensionais e em formatos que variam de ano para ano, aonde todos os trabalhos inscritos sempre farão parte da mostras. A Convocatória tem alguns objetivos, como o de divulgar a arte, chamando a participarem também escolas e espaços mais diversos possíveis e itinerar com cada edição realizada.
2014:
Empilháveis V
O Projeto Empilháveis surgiu como tema para formatar uma exposição que deveria participar de uma seleção de arte. Nos debates promovidos pelos artistas interessados em participar da seleção, identificou-se, primeiramente, a prática recorrente do empilhamento de materiais e objetos em seus próprios ateliês, e, em seguida, em seus próprios trabalhos de arte. Em conseqüência, expandiram-se os questionamentos e observações para nossos grupos sociais, nossos lares, para a cultura, a política e a economia. Isso levou um tema tão comum, mas com significados tão presentes e influenciadores, a se tornar o fio condutor de uma proposta, que se ampliou e foi tomando corpo de forma exitosa durante os cinco últimos anos. A ação de empilhamento figura entre nossas práticas culturais contemporâneas recorrentes, não apenas em ateliers de arte, mas igualmente em nossas atitudes cotidianas, definindo desde formas de organizar e acondicionar, como formas de morar, de comprar, de escolher, de pensar, e também de criar, produzir, construir e descartar coisas. Trouxemos esse tema para o campo específico das artes visuais onde artista expressa suas ideias e revela suas práticas.
Desse modo, o Projeto Empilháveis, desde a primeira exposição, vem identificando e integrando artistas que têm, entre seus trabalhos, obras que envolvem formas de empilhamento, nos quais são considerados, não o simples empilhar de objetos, mas em especial o processo e a proposta de construção plástica, bem como a relação do espaço artístico com o seu cotidiano. Discutindo tanto questões estéticas literais como subjetivas, que resolvem o aproveitamento espacial de seus ateliers e casas, gerando formas e estruturas que se projetam verticalmente pelo acúmulo, não somente de coisas, mas igualmente de conceitos, palavras, lembranças e idéias. As obras, então, manifestam-se como representação do conceito de sobreposição, enquanto atitude de dispor objetos uns sobre os outros, de acumular ou amontoar, pela diversidade de formas, técnicas, suportes, imagens, definindo processos inerentes ao universo autoral de cada artista.